
Muitos dos simpatizantes de Lúcifer estavam inclinados a
ouvir o conselho dos anjos leais e se arrependeram de sua insatisfação, e de
novo receberam a confiança do Pai e Seu amado Filho. O grande rebelde declarou
então que estava familiarizado com a lei de Deus e se se submetesse a uma
obediência servil seria despojado de sua honra. Nunca mais poderia ser
incumbido de sua exaltada missão. Disse que ele mesmo e os que com ele se
uniram tinham ido muito longe para voltarem, que enfrentaria as consequências,
que nunca mais se prostraria para adorar servilmente o Filho de Deus; que Deus
não perdoaria, e que agora eles precisavam garantir sua liberdade e conquistar
pela força a posição e autoridade que não lhes fora concedida voluntariamente.
Os anjos leais apressaram-se a relatar ao Filho de Deus o
que acontecera entre os anjos. Acharam o Pai em conferência com Seu Filho
amado, para determinar os meios pelos quais, para o bem-estar dos anjos leais,
a autoridade assumida por Satanás podia ser para sempre retirada. O grande Deus
podia de uma vez lançar do Céu este arquienganador; mas este não era o Seu
propósito. Queria dar aos rebeldes uma oportunidade igual para medirem sua
força e poder com Seu próprio Filho e Seus anjos leais. Nesta batalha cada anjo
escolheria seu próprio lado e seria manifesto a todos. Não teria sido seguro
tolerar que qualquer que se havia unido a Satanás na rebelião, continuasse a
ocupar o Céu. Tinham aprendido a lição de genuína rebelião contra a imutável
Lei de Deus e isto era irremediável. ...
Então houve guerra no Céu. O Filho de Deus, o Príncipe do
Céu, e Seus anjos leais empenharam-se num conflito com o grande rebelde e com
aqueles que se uniram a ele. O Filho de Deus e os anjos verdadeiros e leais
prevaleceram; e Satanás e seus simpatizantes foram expulsos do Céu. Todo o
exército celestial reconheceu e adorou o Deus da justiça. Nenhuma mácula de
rebelião foi deixada no Céu. Tudo voltara a ser paz e harmonia como antes ...
O Pai consultou Seu Filho com respeito à imediata execução
de Seu propósito de fazer o homem para habitar a Terra. História da Redenção,
págs. 16-19.
A rebelião de Satanás deveria ser uma lição para o Universo,
durante todas as eras vindouras - perpétuo testemunho da natureza do pecado e
de seus terríveis resultados. A atuação do governo de Satanás, seus efeitos
tanto sobre os homens como os anjos, mostrariam qual seria o fruto de se pôr de
parte a autoridade divina. Testificariam que, ligado à existência do governo de
Deus, está o bem-estar de todas as criaturas que Ele fez. Patriarcas e
Profetas, págs. 42 e 43.
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